Naquela tarde, como era de costume, Ananse vestiu sua roupa de domingo e foi visitar os amigos.
Naquela noite, como era de costume, o ladrão saiu para desfrutar sua refeição. Ele avistou uma figura escura, postada bem onde as plantações verdejantes estavam mais vistosas. O primeiro ímpeto do larápio foi dar as costas e bater em retirada. Mas pensou melhor e decidiu avançar. Nenhum gnomo da floresta iria impedí-lo de fazer a ceia.
Ele ouvira dizer que a melhor maneira de lidar com aquelas criaturas era desafiá-las.
- O que você está fazendo aqui na fazenda? - esbravejou. Como não obteve resposta, o ladrão aproximou-se e o ameaçou. - Se não responder, vou lhe dar um tapa. - Ele brandiu o punho diante do gnomo e esperou um pouco. Então, golpeou o rosto da pequena figura. - Tome isso!
Para sua surpresa, por mais que tentasse, não conseguia desgrudar a mão.
- Se não soltar minha mão - disse ele, frustrado -, vou estapeá-lo tão forte que você nunca mais esquecerá. - E, pimba, acertou o segundo golpe com tanta força que ficou ainda mais grudado.
- Tome isso e mais isso e me largue - disse ele, chutando a minúscula criatura negra.
Quando percebeu que havia caído numa armadilha, seus pés e sua barriga estavam colados no boneco de piche como se ambos fossem irmãos siameses. Ele ficou ali, imóvel, esperando amanhecer.
Na segunda-feira de manhã, os três filhos de Ananse chegaram à fazenda mais cedo que de hábito.
E o que será que aconteceu? Cadê Ananse? Porquê Ananse não foi com seus filhos até a fazenda?
Aguardem o final da história!!
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